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quinta-feira, 17 de maio de 2012

História da Informática Educativa no Brasil











Na atualidade o fenômeno da globalização nos apresenta a necessidade de transmissão da informação de maneira rápida e atualizada. Sendo assim, o uso do computador se tornou essencial numa perspectiva global. Nesse sentido, a tecnologia da informação tornou-se ferramenta no processo ensino/aprendizagem com a finalidade de inserir os educandos nesta realidade.
A informática passou a ser vista como ferramenta educacional no Brasil, a partir de 1971, quando passou-se a discutir seu uso no ensino de Física. Buscava-se, nesse momento, "construir uma base que que garantisse uma real capacitação nacional nas atividades de informática, em benefício do desenvolvimento social, político, tecnológico e econômico" em âmbito nacional (MORAES, 2007). O Poder Público, criou diversos órgãos com a finalidade de fomentar o desenvolvimento tecnológico no país.
Entre os órgão criados pelo governo estava a SEI, Secretaria Especial de Informática, que tinha, dentre outras atribuições a função de assessorar o Ministério da Educação e Cultura (MEC), no estabelecimento de políticas e diretrizes para a educação na área de informática (MORAES, 2007).
No ano de 1982, o MEC mediante articulação da SEI, passou a financiar o desenvolvimento de pesquisas na área de capacitação de recursos humanos, assim como o desenvolvimento de metodologias educacionais apoiadas nas novas tecnologias (computador e redes), e o desenvolvimento de softwares educacionais.
As Universidades do Rio de Janeiro (UFRJ), Estadual de Campinas (UNICMP) e do Rio Grande do Sul (UFRGS), foram as responsáveis pelos primeiros estudos acerca da utilização da informática enquanto meio educacional.
Em 1984, após diversos seminários, fóruns e outros estudos, foi lançado pelo MEC, em conjunto com o CNPq - Conselho Nacional de Pesquisas, FINEP – Financiadora de Projetos e SEI, o projeto EDUCOM, sendo o precursor na área de informática aplicada à educação no país. Sua proposta principal consistia em fomentar a "implantação experimental de centros-piloto com infra-estruturas relevantes para o desenvolvimento de pesquisas, objetivando a capacitação nacional e coleta de subsídios para uma futura política setorial" (MORAES, 2007), levando-se em consideração o contexto, a cultura e as peculiaridades da área educacional brasileira, desejava-se "perceber como o aluno aprende sendo apoiado pelo recurso da informática e se isso melhora efetivamente sua aprendizagem" (TAVARES), em âmbito de escolas públicas.
Com o passar dos anos outros projetos nesse sentido foram sendo implementados. Em 1986, o Programa de Ação Imediata em Informática na Educação, denominado projeto FORMAR, passou a capacitar professores e a implantar infra-estruturas de suporte nas secretarias estaduais de educação, escola técnicas federais e universidades, destaca Moraes. Os participantes do FORMAR, foram incumbidos de implantar em seus Estados os CIED (Centros de Informática Educativa), que "constituíram-se em centros irradiadores e multiplicadores da informática nas escolas públicas", (TAVARES).
No ano de 1989, o MEC institui o PRONINFE – Programa Nacional de Informática na Educação, objetivando "desenvolver a informática educativa no Brasil, através de atividades e projetos articulados e convergentes, apoiados em fundamentação pedagógica, sólida e atualizada" (apud MORAES), destinava-se ao uso dos sistemas públicos de ensino. "Possuía um modelo funcional e geograficamente descentralizado, funcionando através de centros de informática na educação espalhados por todo o país". (TAVARES) Esses centros tinham a função de divulgar e analisar projetos educacionais, seus objetivos e resultados, além de formar professores em nível fundamental, médio, superior, nas áreas de educação especial, pós-graduação e enfocar a pesquisa sobre a utilização da informática na educação.
O PRONINFE, superou as expectativas governamentais, tornando-se ponto de referência enquanto "fase piloto", assim caracterizado por Moraes, pelo longo período que perdurou (cerca de dez anos). O projeto foi, posteriormente, integrado ao PLANIN (Plano Nacional de Informática e Automação do Ministério de Ciência e Tecnologia), Tavares.
Mais tarde, em 1997, o PROINFO (Programa Nacional de Informática na Educação), foi incorporado ao PRONINFE, modificando sua estrutura inicial. Por outro lado, também com a intenção de formar professores e atender estudantes através da compra e distribuição de cerca de cem mil computadores interligados à Internet.
Na década de 1990, a evolução tecnológica, passou a exigir mão-de-obra qualificada para a execução das tarefas nas indústrias. O analfabetismo era gritante neste momento histórico, porém, as necessidades apontavam para o mercado de trabalho que necessitava de profissionais capazes de operar equipamentos como, calculadoras, vídeo-cassetes, computadores.
Ao final da década, o PROINFO, subordinado à Secretaria de Educação a Distância (SEED), por meio do Departamento de Infra-Estrutura Tecnológica (DITEC), em parceria com as Secretarias de Educação Estaduais e Municipais e MEC, foi estruturado e oferecido aos governos dos estados e municípios brasileiros, com os seguintes objetivos: melhorar a qualidade de ensino nas escolas públicas, propiciar uma educação voltada para o desenvolvimento científico, educar para uma cidadania global, possibilitar estudos acerca do comportamento dos indivíduos nos ambientes escolares.
A princípio, a SEED articula a formação dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs), nos estados. Segundo Tavares, esses Núcleos são formados por educadores e especialistas em informática e, telecomunicações e informática, fazem parte das suas atribuições sensibilizar e motivar as escolas para incorporação das novas tecnologias de informática e comunicação; apoiar o processo de planejamento das escolas que desejarem aderir ao PROINFO; exercer a capacitação e reciclagem dos professores e das equipes administrativas das escolas. O PROINFO foi um dos principais projetos na área de informática educacional no que se refere "à inovação temática, à distribuição funcional e à qualidade dos equipamentos disponibilizados nas escolas" (TAVARES), e ainda está disponível junto a SEED. As escolas interessadas, podem, mediante envio de projeto, estar usufruindo deste benefício oferecido pelo governo federal.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Homenagem pelo Dia das Mães Educação Infantil


Eu os amei o suficiente…

  Um dia, quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes:

* “Eu os amei o suficiente para ter perguntado: onde vão, com quem vão e a que horas regressarão?”

* “Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.

* “Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram da mercearia e os fazer dizer ao dono: “Nós roubamos isto ontem e queríamos pagar”.

* “Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês 2 horas, enquanto limpavam o seu quarto; tarefa que eu teria realizado em 15 minutos.

* “Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.

  Mais do que tudo, *”eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso. Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.

 Estou contente, venci... porque no final vocês venceram também! E qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, meus filhos vão lhes dizer quando eles perguntarem se a sua mãe era má: “Sim... Nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo.”

As outras crianças comiam doces no café e nos tínhamos de comer cereais, ovos e torradas. As outras crianças bebiam refrigerantes e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos de comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela obrigava-nos a jantar à mesa, bem diferente das outras mães, que deixavam os filhos comerem vendo televisão. Ela insistia em saber onde nós estávamos a toda hora. Era quase uma prisão.

Mamãe tinha que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos para onde íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violou as leis de trabalho infantil. Nós tínhamos de lavar a louça, fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalho cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer. Ela insistia sempre conosco para lhe dizer a verdade, e apenas a verdade.

E quando éramos adolescentes, ela até conseguia ler nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que nós saíssemos. Tinham de subir, bater à porta para ela os conhecer.

Enquanto todos podiam sair à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16. Por causa da nossa mãe, nós perdemos imensas experiências da adolescência.

 Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubos, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. Foi tudo por causa dela.

  Agora que já saímos de casa, nós somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos “pais maus”, tal como a nossa mãe foi.

“Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: Não há suficientes pais assim, más...”

Autor Desconhecido

Com amor e carinho  Pedagoga Cleusa Vilela – maio de 2012

Assistimos o Víodeo
Nicholas Winton, o herói anônimo da Segunda Guerra


terça-feira, 8 de maio de 2012

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